Por falar de traduções e adaptações: quando se transcreve e publica documentos do século XVI, por exemplo, o foral novo de 1512 de Sines, as pessoas, jovens e velhas, falam sempre em tradução. Eu procuro demonstrar que não se trata de tradução, porque o texto está em português, mas apenas de transcrição de um texto numa língua que é a mesma mas que mudou. Sigo as normas de Avelino Jesus da Costa: coloco a pontuação e mantenho a grafia (https://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/10438.pdf). Só faz bem ver, na prática, como muda a língua.
Obrigado pela partilha do comentário, mais uma. Mas não sei se os seus seguidores merecem a sugestão d'Os Tuguíadas, coitados.
Obrigada pela atenção!
Por falar de traduções e adaptações: quando se transcreve e publica documentos do século XVI, por exemplo, o foral novo de 1512 de Sines, as pessoas, jovens e velhas, falam sempre em tradução. Eu procuro demonstrar que não se trata de tradução, porque o texto está em português, mas apenas de transcrição de um texto numa língua que é a mesma mas que mudou. Sigo as normas de Avelino Jesus da Costa: coloco a pontuação e mantenho a grafia (https://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/10438.pdf). Só faz bem ver, na prática, como muda a língua.
Sim, isto não é tradução, é uma transcrição (bastante difícil). Muito obrigado pela nota! :-)