12 Comentários
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Avatar de Vera de Vilhena

Olá Marco, respondi há 4 dias no Spotify (tive dificuldade em escrever aqui, devido a autenticação que falhava) e como reparei hoje que continua "em revisão" transcrevo para aqui:

Sim, desde a fase Enid Blyton que me lembro de assinar e pôr data no frontispício, palavrão que na altura desconhecia. Quando o fazemos, com o passar das décadas é curioso assistir à transformação da caligrafia. Também há o sentimento de posse... e anoto ainda a forma como veio parar-me às mãos: onde o comprei, se foi oferta ou mesmo herança. Um livro pode acabar por conter vários nomes, atravessar gerações.

Escrever nos livros: sim, e sublinhar. Vantagem dos e-books? poder destacar texto, deixar notas, editá-las ou mesmo apagá-las, se ou quando se quiser. ;-)

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Avatar de Carlos Reis

Sim. Muitos de nós, os da minha geração, tivemos esse hábito, que eu considero um bom, interessante e - vamos lá - nostálgico hábito. Ou seja, talvez fosse um modo de "conversar" com o autor, dar-lhe o meu contributo, aplauso (ou apupo, por vezes) enfim.

E o mais curioso e (talvez) importante de tudo isso, é hoje - muitos anos passados - ao reler um desses livros, reviver um tempo, concordar ou discordar com o que então lá escrevemos, sorrir de nós e para nós próprios.

Perante, evidentemente a indiferença do texto.

Carlos Reis

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Avatar de Cassia

Às vezes colo o recibo da compra do livro na capa posterior do livro para saber quanto paguei e quando o comprei. Ultimamente tenho usado caneta destaca-texto para marcar os segmentos que mais me interessaram.

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Avatar de Ana Sobral

Antigamente, escrevia e sublinhava. Agora, adoptei outro método: escrevo em post-its que deixo nos livros...

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Avatar de Marcia Regina dos Santos

Não escrevo mais. Tinha esse hábito no tempo da faculdade, como que para não perder uma ideia ou um comentário do professor. Fazia uma nota curta, um destaque no parágrafo. Se hoje releio algum desses livros, algumas delas nem compreendo mais.

Vi uma entrevista do VHM, em que ele dizia riscar muito, quase a não mais se conseguir ler, trechos de livros que o desagradassem, se o autor/a falasse mal de mãe.

Fiquei pensando que para ele, um escritor genial, ler é reescrever, às vezes lutar com o texto alheio, enquanto para mim, uma simples leitora, a leitura é mais fruição.

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Avatar de Joaquim Faias

Sim, claro. Assino e dato cada livro comprado. Ao longo do livro, apenas comento quando o conteúdo exige que vá procurar informação complementar para entender melhor uma afirmação, uma referência a locais ou objectos. Nesses comentários, coloco um pequeno texto a resumir o que aprendi.

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Avatar de Arthur Virmond de Lacerda Neto

Ocasionalmente comento o teor do livro ou algum aspecto seu que me pareça relevante, o que lanço nos espaços em branco das primeiras páginas. Costumo escrever meu nome e data em que o li. Os alfarrabistas enjeitam livros muito marcados; pelo menos raramente os encontrei à venda em segunda mão. (Arthur Virmond de Lacerda Neto, de Curitiba, Brasil, autor de EDUCAÇÃO LINGÜÍSTICA, grátis em PDF, no Google, em que combato estrangeirismos, retifico vícios de linguagem, afirmo a língua como tradição).

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Avatar de Arthur Virmond de Lacerda Neto

Gloso-os, marco-os, sublinho-lhes linhas; nas palavras, sublinho-lhes ecos, assonâncias, alguma gralha. Algumas glosas são-me utilitárias: elucidam, retificam, adicionam informação; os sublinhados realçam passos que me chamam a atenção; os sublinhados de defeitos sônicos faço-os por curiosidade e na primeira folha de todas, enfileiro, na vertical, os números das páginas em que se encontram tais defeitos. - Sublinhar abundantemente não é bom: macula o livro, degrada-o em algum grau. Podemos considerar o livro como objeto que se respeite ou que se use: daí não o marcar ou marcá-lo, marcá-lo mais ou menos. Sublinhados que exprimem o que nos impressionou hoje podem apenas documentar nosso estado mental quando o relermos ou lhe observarmos as marcações ; escólios da mesma forma. Em Curitiba, o importante historiador David Carneiro anotava, sublinhava, fazia flechas, até demais, até em livros sesquicentenários, enciclopédias, folhetos, contracapas.

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Avatar de Sandra Patrício

Eu também escrevo, não só a data e o local, mas pequenas notas. Venci um pouco esse bloqueio da escrita há uns anos, mas ainda não estou curada.

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Avatar de João Baptista

Durante muitos anos limitei-me a assinar os meus livros e a escrever a data em que os tinha obtido. No miolo, nada. Contudo, desde há talvez uns dez anos que comecei a fazer algumas anotações no texto dos livros (sempre a lápis). Seja para sublinhar uma frase que me interessa reter ou conseguir localizar mais tarde, seja assinalando algum parágrafo ou fazendo mesmo uma breve nota à margem.

Algo que sempre fiz e ainda hoje constitui ponto de honra é procurar preservar ao máximo a boa condição do livro, tal que ele esteja imaculado quando termino a sua leitura. Lombadas quebradas, capas dobradas, páginas rasgadas, meio soltas e afins causam-me alguma aflição. Sei que não tem de ser assim, que é perfeitamente razoável que o uso deixe as suas marcas no livro, mas estou perfeitamente pacificado com a minha opção.

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Avatar de Maria Miguel

Até ao "ciclo"costumava escrever só o meu nome na primeira página do livro. Quando cheguei ao "liceu", passei a acrescentar a data e o local da aquisiação na primeira página. Deixei de o fazer, por me querer desprender dos livros enquanto objetos. Mas é adorável pegar num livro e ver lá as referências ao momento da aquisição! Talvez volte a fazê-lo. De resto, não sendo objeto de estudo, não escrevo nos livros.

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Avatar de Luís Filipe Ribeiro

Eu ,por vezes ,tenho o hábito de escrever comentários sobre o livro no início deste.

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