Eu acho que foi a parte em que diz que a pronúncia é algo a que nos habituamos. O Instagram deve ter uma política de protecção aos glotofóbicos, como eu... ;-)
A "entidade" imbecil que está escondida na sombra dessa rede "social", não leu Camões e com dificuldade entende a língua portuguesa. Falar a esses imbecis de sexo ( ou sexo dos anjos), é provocar aqueles que, no anonimato, vêm filmes pornográficos. Aceitar que, na época, se considerava Espanha toda a península, é provocar o Dr. Nuno Melo.
Meu Caro Professor, deixe-os ladrar enquanto as suas lições passam.
Embora achasse imensa piada a que a explicação irónica do José Alfredo Neto fosse a correcta, receio que o problema resida no sexo.
Mas, desconhecendo que regra em concreto foi tida por violada, equaciono duas hipóteses possíveis.
Uma mais puritana, que decorre da mera invocação do sexo, do sexo como actividade que se realiza. Neste contexto, a mera pronúncia reiterada da palavra “sexo” seria já quase que uma apologia pública da devassidão e da libertinagem. E, como dizem os anglo-saxónicos, para juntar o insulto à injúria, associar isso ao Camões e ao que ele poderia pensar sobre o assunto seria enlamear o seu nome, arrastando-o das esferas etéreas do espírito para o ambiente vicioso dos instintos carnais.
A segunda, porventura mais ilustrativa dos ares do tempo, seria a consequência de ter afirmado que o sexo dividia o conjunto dos seres humanos e demais animais em duas partes, ou seja, que é um critério binário (que apenas admite o masculino e o feminino, tertium non datur) e puramente natural, no sentido de independente da vontade das pessoas e do que elas pensam ou não sobre si próprias. Talvez tenham achado que essa afirmação fosse discriminatória ou que “ofendesse” algumas sensibilidades, designadamente por pôr em causa quem ache que o sexo não é binário, sendo antes um contínuo gradativo entre dois pólos; ou quem ache que não é um traço biológico independente da mente, podendo até ser uma construção social, etc; ou seja, o Marco meteu-se no campo minado do sexo, género, identidade, etc.
Presumo que tenha sido por dizeres várias vezes a palavra sexo, apesar de num contexto totalmente seguro foi censurado. É nestas alturas que se questiona todos aqueles conteúdos visuais de caráter sexual que passam nos filtros.
Eu acho que foi a parte em que diz que a pronúncia é algo a que nos habituamos. O Instagram deve ter uma política de protecção aos glotofóbicos, como eu... ;-)
A "entidade" imbecil que está escondida na sombra dessa rede "social", não leu Camões e com dificuldade entende a língua portuguesa. Falar a esses imbecis de sexo ( ou sexo dos anjos), é provocar aqueles que, no anonimato, vêm filmes pornográficos. Aceitar que, na época, se considerava Espanha toda a península, é provocar o Dr. Nuno Melo.
Meu Caro Professor, deixe-os ladrar enquanto as suas lições passam.
Raul Martins
Embora achasse imensa piada a que a explicação irónica do José Alfredo Neto fosse a correcta, receio que o problema resida no sexo.
Mas, desconhecendo que regra em concreto foi tida por violada, equaciono duas hipóteses possíveis.
Uma mais puritana, que decorre da mera invocação do sexo, do sexo como actividade que se realiza. Neste contexto, a mera pronúncia reiterada da palavra “sexo” seria já quase que uma apologia pública da devassidão e da libertinagem. E, como dizem os anglo-saxónicos, para juntar o insulto à injúria, associar isso ao Camões e ao que ele poderia pensar sobre o assunto seria enlamear o seu nome, arrastando-o das esferas etéreas do espírito para o ambiente vicioso dos instintos carnais.
A segunda, porventura mais ilustrativa dos ares do tempo, seria a consequência de ter afirmado que o sexo dividia o conjunto dos seres humanos e demais animais em duas partes, ou seja, que é um critério binário (que apenas admite o masculino e o feminino, tertium non datur) e puramente natural, no sentido de independente da vontade das pessoas e do que elas pensam ou não sobre si próprias. Talvez tenham achado que essa afirmação fosse discriminatória ou que “ofendesse” algumas sensibilidades, designadamente por pôr em causa quem ache que o sexo não é binário, sendo antes um contínuo gradativo entre dois pólos; ou quem ache que não é um traço biológico independente da mente, podendo até ser uma construção social, etc; ou seja, o Marco meteu-se no campo minado do sexo, género, identidade, etc.
Em suma, uma acusação absolutamente ridícula.
O algoritmo de verificação terá sido escrito por um Diácono Remédios?
Presumo que tenha sido por dizeres várias vezes a palavra sexo, apesar de num contexto totalmente seguro foi censurado. É nestas alturas que se questiona todos aqueles conteúdos visuais de caráter sexual que passam nos filtros.