Bom dia. E bem-vindo de volta. Fico muito curioso para ver uma página desses Lusíadas. Cada estrofe é mesmo um rectângulo perfeito de 10 x 8? Não faço ideia como funciona o chinês/mandarim, possivelmente nem existem sílabas tónicas e átonas, mas no caso do português o decassílabo obriga a que a décima sílaba seja a última tónica, e não necessariamente a última do verso. Sendo o português como é, diria que a esmagadora maioria dos versos tem onze sílabas, como acontece por exemplo logo nas primeiras seis estâncias (e nos primeiros seis versos da sétima, cujos dois últimos são os primeiros em que a décima sílaba do decassílabo é realmente a última).
No caso do chinês (uso o termo geral porque se aplica às várias línguas) não me parece haver o conceito de sílaba tónica, tendo em conta que cada sílaba tem um tom particular, não sendo mais forte ou fraca que as outras. Assim, o tradutor parece ter usado versos de dez sílabas e não dez sílabas métricas, que é um conceito que não se aplica. Mas hei-de conversar com ele aqui em Lisboa para lhe perguntar... :)
Bom dia. E bem-vindo de volta. Fico muito curioso para ver uma página desses Lusíadas. Cada estrofe é mesmo um rectângulo perfeito de 10 x 8? Não faço ideia como funciona o chinês/mandarim, possivelmente nem existem sílabas tónicas e átonas, mas no caso do português o decassílabo obriga a que a décima sílaba seja a última tónica, e não necessariamente a última do verso. Sendo o português como é, diria que a esmagadora maioria dos versos tem onze sílabas, como acontece por exemplo logo nas primeiras seis estâncias (e nos primeiros seis versos da sétima, cujos dois últimos são os primeiros em que a décima sílaba do decassílabo é realmente a última).
No caso do chinês (uso o termo geral porque se aplica às várias línguas) não me parece haver o conceito de sílaba tónica, tendo em conta que cada sílaba tem um tom particular, não sendo mais forte ou fraca que as outras. Assim, o tradutor parece ter usado versos de dez sílabas e não dez sílabas métricas, que é um conceito que não se aplica. Mas hei-de conversar com ele aqui em Lisboa para lhe perguntar... :)
Quem não queria estar na pele desse tradutor era eu! (Nem na dele nem na de nenhum tradutor de poesia...)