Também tenho ansiedade com as chamadas, não gosto de as fazer, embora não tenha propriamente uma fobia (quero eu crer...). Prefiro mandar mensagens escritas. Pensei que fosse só eu...
Continuo a pensar que nada será como dantes - para pior ou para melhor...
Sem querer muito passar por Velho do Restelo (que estava afinal cheio de razão) a verdade é que todos nós passámos a ser cabines telefónicas. De porta bem fechada, a falar e a ouvir e agora - mais modernamente - a escrever desaustinadamente e a tempo inteiro. Isolados de tudo o resto, sem tempo (paciência ou vagar) para usufruir do que nos rodeia, incluindo livros - afinal base de toda uma nossa cultura - talvez ainda acabemos como as velhas cabines telefónicas, abandonadamente juntas, em sentido e sem sentido.
Substituídos por robots avançados, que não destroem o planeta.
(Não ligue demasiado, caro Marco Neves, isto é ficção científica de algibeira).
Interessante notar que quase tudo relativo ao telefone ( no velho estilo de conversar com a pessoa do outro lado da linha) se transformou em algo antigo como cabines telefônicas , telefonistas , linha fixa, telefone público, moedas ou fichas para telefonar , extensões, PABX, catálogos ( ou listas) telefônicos ( e outras “antiguidades” que não me ocorrem agora). Será que os livros de papel vão ter esse fim ? ( livros de papel, livrarias físicas , comércio de livros usados - um e-book lido uma vez é considerado “usado”?- estantes, “bookends”, etc ). Quando será o dia em que olharemos tudo isso como “antiguidades “?
A única vez que falei com os meus filhos sobre cabides telefónicas foi em Londres quando visitamos as típicas cabines Londrinas. Tampouco me ocorreu mostrar as nossas cabines típicas 🤔.
Será o assunto do nosso jantar de hoje.
Quanto ao falar ao telemóvel, nunca entendi como é que uma comunicadora nata detesta tanto falar ao telefone. Talvez eu seja portadora desse síndrome 🤭
Também tenho ansiedade com as chamadas, não gosto de as fazer, embora não tenha propriamente uma fobia (quero eu crer...). Prefiro mandar mensagens escritas. Pensei que fosse só eu...
No meu caso, até nem me importo de mandar mensagens de voz! Agora ter de telefonar naquele momento, isso é terrível...
Continuo a pensar que nada será como dantes - para pior ou para melhor...
Sem querer muito passar por Velho do Restelo (que estava afinal cheio de razão) a verdade é que todos nós passámos a ser cabines telefónicas. De porta bem fechada, a falar e a ouvir e agora - mais modernamente - a escrever desaustinadamente e a tempo inteiro. Isolados de tudo o resto, sem tempo (paciência ou vagar) para usufruir do que nos rodeia, incluindo livros - afinal base de toda uma nossa cultura - talvez ainda acabemos como as velhas cabines telefónicas, abandonadamente juntas, em sentido e sem sentido.
Substituídos por robots avançados, que não destroem o planeta.
(Não ligue demasiado, caro Marco Neves, isto é ficção científica de algibeira).
Carlos Reis
Interessante notar que quase tudo relativo ao telefone ( no velho estilo de conversar com a pessoa do outro lado da linha) se transformou em algo antigo como cabines telefônicas , telefonistas , linha fixa, telefone público, moedas ou fichas para telefonar , extensões, PABX, catálogos ( ou listas) telefônicos ( e outras “antiguidades” que não me ocorrem agora). Será que os livros de papel vão ter esse fim ? ( livros de papel, livrarias físicas , comércio de livros usados - um e-book lido uma vez é considerado “usado”?- estantes, “bookends”, etc ). Quando será o dia em que olharemos tudo isso como “antiguidades “?
A única vez que falei com os meus filhos sobre cabides telefónicas foi em Londres quando visitamos as típicas cabines Londrinas. Tampouco me ocorreu mostrar as nossas cabines típicas 🤔.
Será o assunto do nosso jantar de hoje.
Quanto ao falar ao telemóvel, nunca entendi como é que uma comunicadora nata detesta tanto falar ao telefone. Talvez eu seja portadora desse síndrome 🤭