Parabéns pelo redondo 300.° episódio, eu é que lhe agradeço a continuidade e a dedicação.
Tambem li, já adolescente, a coleção "Os Cinco", seguida da coleção "Mistério", da mesma autora. Como a disponibilidade económica para os adquirir não acompanhava a velocidade a que eu os lia, reli-os todos e com igual prazer. O primeiro livro que li, talvez a terminar a primária, foi "A volta ao mundo em 80 dias", de Júlio Verne. Terá sido este e outros livros deste autor, de cuja leitura ainda hoje consigo desfrutar, que mais impacto tiveram em mim.
Vou ter que consultar os meus alfarrábios para descobrir qual talvez tenha sido o meu primeiro livro, mas houve muitos! Havia também uma coleção inteirinha que tanto eu quanto as minhas irmãs crescemos lendo. Da próxima vez que eu for à casa do meu pai, vou tirar fotos e anotar títulos para documentar esta memória tão interessante. Adorei a ideia, Marco.
Também li Os Cinco herdados da minha mãe e do meu tio! Mas o primeiro livro que li foi A Menina dos Fósforos, cujo exemplar perdi com as mudanças de casa. Ainda me lembro das ilustrações e do dourado do brilho dos fósforos. A minha mãe e o meu pai já mo tinham lido várias vezes, mas foi com ele que pus os meus escassos dotes de leitora em prática, assim que aprendi as primeiras letras. Os livros de Uma Aventura foram aqueles que li sozinha pela primeira vez sem que alguém os tivesse lido em voz alta antes, mas não me lembro qual foi o primeiro.
Em primeiro lugar, muitos parabéns pelo 300.º programa! Só temos a agradecer, esperando que continue com o gosto e a energia necessários e suficientes para dar seguimento ao projecto!
Quanto ao primeiro livro que li, pelo menos que li de forma mais autónoma, curiosamente (ou talvez não, na verdade) foi da colecção “Os Cinco”. Recordo-me muito bem de como lá cheguei. Na 3.ª classe a professora decidiu começar os dias de aula lendo alto um capítulo de um livro. Leu o “Romance da Raposa” e depois “O Meu Pé de Laranja Lima”. Tenho a ideia de ter gostado, mas houve uma mudança qualitativa no meu interesse quando a professora decidiu começar a ler o primeiro livro de “Os Cinco”, precisamente o “Os Cinco na Ilha do Tesouro”. Lembro-me de ficar absolutamente fascinado a ouvir a história e a imaginar aquelas aventuras com um grupo de miúdos simultaneamente tão parecidos mas tão distantes de nós e, rapidamente, pedi à professora para, no intervalo da manhã, poder ir adiantando a leitura.
Foi então que pedi aos meus pais que me comprassem um volume de “Os Cinco” e acabei por escolher o n.º 14, “Os Cinco e os Raptores. Tenho ainda bem vivas na minha memória as emoções dessa leitura, deitado no chão da sala de minha casa, por cima de uma alcatifa vermelha, onde o sol batia! Tenho a certeza absoluta que o meu gosto pela leitura nasceu nesta ocasião.
Na altura li duas vezes a colecção completa, mas nunca regressei a essas leituras já na idade adulta, embora por vezes me sinta tentado (o mesmo com o Verne e o Dumas, dois autores cujas obras preencheram a minha juventude). Contudo, o que me tem inibido de o fazer é, precisamente, o receio de poder “estragar” essas memórias ao rever o objecto que as gerou com olhos irremediavelmente diferentes dos que eram os meus nessa altura. Isso aconteceu, um pouco, com algumas séries televisivas que adorava quando era miúdo e que, ao rever em reposições na RTP Memória, perderam todo o seu sortilégio, de tão toscas que eram.
Bom dia, Marco!
Parabéns pelo redondo 300.° episódio, eu é que lhe agradeço a continuidade e a dedicação.
Tambem li, já adolescente, a coleção "Os Cinco", seguida da coleção "Mistério", da mesma autora. Como a disponibilidade económica para os adquirir não acompanhava a velocidade a que eu os lia, reli-os todos e com igual prazer. O primeiro livro que li, talvez a terminar a primária, foi "A volta ao mundo em 80 dias", de Júlio Verne. Terá sido este e outros livros deste autor, de cuja leitura ainda hoje consigo desfrutar, que mais impacto tiveram em mim.
Continuação de boas férias,
JM
Vou ter que consultar os meus alfarrábios para descobrir qual talvez tenha sido o meu primeiro livro, mas houve muitos! Havia também uma coleção inteirinha que tanto eu quanto as minhas irmãs crescemos lendo. Da próxima vez que eu for à casa do meu pai, vou tirar fotos e anotar títulos para documentar esta memória tão interessante. Adorei a ideia, Marco.
Obrigado. 300 vezes.
Também li Os Cinco herdados da minha mãe e do meu tio! Mas o primeiro livro que li foi A Menina dos Fósforos, cujo exemplar perdi com as mudanças de casa. Ainda me lembro das ilustrações e do dourado do brilho dos fósforos. A minha mãe e o meu pai já mo tinham lido várias vezes, mas foi com ele que pus os meus escassos dotes de leitora em prática, assim que aprendi as primeiras letras. Os livros de Uma Aventura foram aqueles que li sozinha pela primeira vez sem que alguém os tivesse lido em voz alta antes, mas não me lembro qual foi o primeiro.
Venham muitos mais episódios!
Em primeiro lugar, muitos parabéns pelo 300.º programa! Só temos a agradecer, esperando que continue com o gosto e a energia necessários e suficientes para dar seguimento ao projecto!
Quanto ao primeiro livro que li, pelo menos que li de forma mais autónoma, curiosamente (ou talvez não, na verdade) foi da colecção “Os Cinco”. Recordo-me muito bem de como lá cheguei. Na 3.ª classe a professora decidiu começar os dias de aula lendo alto um capítulo de um livro. Leu o “Romance da Raposa” e depois “O Meu Pé de Laranja Lima”. Tenho a ideia de ter gostado, mas houve uma mudança qualitativa no meu interesse quando a professora decidiu começar a ler o primeiro livro de “Os Cinco”, precisamente o “Os Cinco na Ilha do Tesouro”. Lembro-me de ficar absolutamente fascinado a ouvir a história e a imaginar aquelas aventuras com um grupo de miúdos simultaneamente tão parecidos mas tão distantes de nós e, rapidamente, pedi à professora para, no intervalo da manhã, poder ir adiantando a leitura.
Foi então que pedi aos meus pais que me comprassem um volume de “Os Cinco” e acabei por escolher o n.º 14, “Os Cinco e os Raptores. Tenho ainda bem vivas na minha memória as emoções dessa leitura, deitado no chão da sala de minha casa, por cima de uma alcatifa vermelha, onde o sol batia! Tenho a certeza absoluta que o meu gosto pela leitura nasceu nesta ocasião.
Na altura li duas vezes a colecção completa, mas nunca regressei a essas leituras já na idade adulta, embora por vezes me sinta tentado (o mesmo com o Verne e o Dumas, dois autores cujas obras preencheram a minha juventude). Contudo, o que me tem inibido de o fazer é, precisamente, o receio de poder “estragar” essas memórias ao rever o objecto que as gerou com olhos irremediavelmente diferentes dos que eram os meus nessa altura. Isso aconteceu, um pouco, com algumas séries televisivas que adorava quando era miúdo e que, ao rever em reposições na RTP Memória, perderam todo o seu sortilégio, de tão toscas que eram.
Olá Professor. Parabéns pelos 300 episódios.
Estou tentando lembrar qual foi o meu primeiro livro. Acho que foi uma tradução de Pinóquio, mas não tenho bem certeza.
Abraço.