Bom dia, Marco! A indignação poderá estar na extensão do vídeo. Tenho observado que alguns jovens, dos 11 aos 15 anos, têm baixa tolerância a perguntas que criam expectativa, querem (exigem) respostas imediatas. Talvez porque a expectativa obrigue a um exercício mental que não estão habituados a fazer, não sei.
Não fiz nenhum estudo sobre o assunto, mas a sensação que tenho é que a essa intolerância se associa alguma dificuldade em entender subtilezas humorísticas.
Felizmente, tal como em relação ao seu vídeo, a maioria não reage assim.
Solução: responder aos comentários com o minuto e segundos em que, claramente, afirma que é galego.
Como brasileiro, trago um testemunho que expressa exatamente o propósito do seu vídeo, Marco: estive pela Galícia, não faz muito tempo, e, ao ler as placas de sinalização viária, tive a mesma reação que você: Ora, as placas daqui são escritas também em português?
No meu caso, meu comentário era fruto de minha ignorância linguística, do total desconhecimento acerca do Galego.
Só mais tarde, depois de pesquisar um pouco descobri, maravilhado, sobre a existência do Galego, como língua irmã do português.
No seu caso, não. Seu comentário é perfeitamente compreensível e justificado, a propósito do debate sobre a similaridade que há entre os dois idiomas.
Mas a Internet tem dessas coisas intolerantes...
Fato é que estou cada dia mais fascinado, empolgado e interessado no idioma Galego. Tenho lido muito e acompanho você e seus comentários bem de perto.
Porque são iliteratos e não sabem que estão a falar com um sabedor e simpático linguista português extremamente respeitado. Mais nada. Um dos erros comuns das redes sociais...
Bom dia, Marco! A indignação poderá estar na extensão do vídeo. Tenho observado que alguns jovens, dos 11 aos 15 anos, têm baixa tolerância a perguntas que criam expectativa, querem (exigem) respostas imediatas. Talvez porque a expectativa obrigue a um exercício mental que não estão habituados a fazer, não sei.
Não fiz nenhum estudo sobre o assunto, mas a sensação que tenho é que a essa intolerância se associa alguma dificuldade em entender subtilezas humorísticas.
Felizmente, tal como em relação ao seu vídeo, a maioria não reage assim.
Solução: responder aos comentários com o minuto e segundos em que, claramente, afirma que é galego.
JM
Como brasileiro, trago um testemunho que expressa exatamente o propósito do seu vídeo, Marco: estive pela Galícia, não faz muito tempo, e, ao ler as placas de sinalização viária, tive a mesma reação que você: Ora, as placas daqui são escritas também em português?
No meu caso, meu comentário era fruto de minha ignorância linguística, do total desconhecimento acerca do Galego.
Só mais tarde, depois de pesquisar um pouco descobri, maravilhado, sobre a existência do Galego, como língua irmã do português.
No seu caso, não. Seu comentário é perfeitamente compreensível e justificado, a propósito do debate sobre a similaridade que há entre os dois idiomas.
Mas a Internet tem dessas coisas intolerantes...
Fato é que estou cada dia mais fascinado, empolgado e interessado no idioma Galego. Tenho lido muito e acompanho você e seus comentários bem de perto.
Um grande abraço de seu leitor de além mar.... 😉
É o nacionalismo linguístico a toda a força, uma pena, as pessoas nem sequer ouvem completamente o conteúdo, é preciso é indignarem-se.
Porque são iliteratos e não sabem que estão a falar com um sabedor e simpático linguista português extremamente respeitado. Mais nada. Um dos erros comuns das redes sociais...