Não é propriamente um género literário, mas ganhava-se bastante se desaparecessem* os livros em que o título e o nome do autor vêm "ao contrário" na lombada. Por "ao contrário" quero eu dizer que vêm escritos de baixo para cima, e não de cima para baixo, se o livro estiver na vertical, ou seja, da direita para a esquerda se o livro estiver deitado de capa para cima, numa pilha de livros, por exemplo, e não da esquerda para a direita (comentário não válido para livros em árabe ou hebraico, onde creio que será exactamente o oposto). * Falo de fazer desaparecer as edições com este arranjo gráfico infeliz, e não os livros em si. Acabo de reparar que a única edição do único livro que publiquei é, desgraçadamente, dessas, mas nem assim vou apagar o comentário, porque é muito aborrecido, quando se percorrem as estantes de uma livraria ou bliblioteca, estar sempre a inclinar a cabeça para um lado e para o outro como se fôssemos uma catatua particularmente desconfiada.
Respondo com um imenso atraso, mas a intenção é boa. Deitar fora todo um género literário parece-me injusto. Quero acreditar que em todos os géneros existe o bom e o mau. E que todos têm o seu lugar e razão de ser. Tal como é democrático existir música clássica, jazz, erudita, funk, pop, rap, rock
popular, world music etc... até à coisa mais pimba. Haja diversidade! O que me importa é haver sempre bons livros para ler, boa música para ouvir e que cada um possa fazer as suas escolhas e o seu caminho. Se um mau livro fizer bem a alguém já foi útil. Será talvez uma resposta politicamente correcta, mas sincera.
Há livros que fazem mal sim, se os leitores não tiverem espírito crítico. Mas não podemos bani-los, para isso estão aí aos ayatollas desta vida.
Gosta da ideia da colecção de livros sobre a língua, é um tema fascinante. Adorei Latim em Pó, que descobri através do Marco, e uso muito o Atlas da Escrita.
Sobre a língua portuguesa, há "Educação lingüística", de minha autoria : destina-se a educar o leitor e o escritor para evitar estrangeirismos e vícios de linguagem; valoriza a forma culta do português em cerca de 40 artigos a respeito dela, além de conter artigos e estudos que formam o usuário do português. Está publicado em PDF, grátis, com acesso pelo Google.
Não é propriamente um género literário, mas ganhava-se bastante se desaparecessem* os livros em que o título e o nome do autor vêm "ao contrário" na lombada. Por "ao contrário" quero eu dizer que vêm escritos de baixo para cima, e não de cima para baixo, se o livro estiver na vertical, ou seja, da direita para a esquerda se o livro estiver deitado de capa para cima, numa pilha de livros, por exemplo, e não da esquerda para a direita (comentário não válido para livros em árabe ou hebraico, onde creio que será exactamente o oposto). * Falo de fazer desaparecer as edições com este arranjo gráfico infeliz, e não os livros em si. Acabo de reparar que a única edição do único livro que publiquei é, desgraçadamente, dessas, mas nem assim vou apagar o comentário, porque é muito aborrecido, quando se percorrem as estantes de uma livraria ou bliblioteca, estar sempre a inclinar a cabeça para um lado e para o outro como se fôssemos uma catatua particularmente desconfiada.
Livros de auto-ajuda. Muitos são lixo
Eu, sen dúbida, eliminaría a novela romántica dirixida ás mulleres. Non as aturo e, para min, son un fatal referente para a igualdade de xénero.
O ideal era que as mulheres deixassem de os comprar...
Respondo com um imenso atraso, mas a intenção é boa. Deitar fora todo um género literário parece-me injusto. Quero acreditar que em todos os géneros existe o bom e o mau. E que todos têm o seu lugar e razão de ser. Tal como é democrático existir música clássica, jazz, erudita, funk, pop, rap, rock
popular, world music etc... até à coisa mais pimba. Haja diversidade! O que me importa é haver sempre bons livros para ler, boa música para ouvir e que cada um possa fazer as suas escolhas e o seu caminho. Se um mau livro fizer bem a alguém já foi útil. Será talvez uma resposta politicamente correcta, mas sincera.
Há livros que fazem mal sim, se os leitores não tiverem espírito crítico. Mas não podemos bani-los, para isso estão aí aos ayatollas desta vida.
Gosta da ideia da colecção de livros sobre a língua, é um tema fascinante. Adorei Latim em Pó, que descobri através do Marco, e uso muito o Atlas da Escrita.
Sobre a língua portuguesa, há "Educação lingüística", de minha autoria : destina-se a educar o leitor e o escritor para evitar estrangeirismos e vícios de linguagem; valoriza a forma culta do português em cerca de 40 artigos a respeito dela, além de conter artigos e estudos que formam o usuário do português. Está publicado em PDF, grátis, com acesso pelo Google.