9 Comentários

Paradoxalmente, se repararmos bem, é rara a situação em que empregamos o advérbio “literalmente” em sentido realmente literal.

“Estou literalmente a morrer de fome”, “ela foi literalmente endeusada”, e tantas outras em que podemos pensar.

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Dir-se-ia que, nestes casos, são os brasileiros que levam à letra as graçolas dos portugueses.

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Como sou português, não acho que sejamos literais. A propósito: Tem horas?

Sim, 24 por dia!

Já agora pergunto-lhe: Se estou a dirigir-me a um grupo de homens e mulheres, devo dizer: Senhoras e senhores (ou irmãos e irmãs) ou basta dizer: Senhores (ou Irmãos). O masculino abrange os dois géneros?

Os ingleses snobs são snobs. Os rapazes portugueses snobs são "queques" ou, no Porto "meninos da Foz".

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Marcos, se não responder à minha pergunta acerca dos dois ou um género, agradeço-lhe que me responda para

vitorcostalima@gmail.com.

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É um simples problema, bem humano, de dissonância cognitiva. Mas é um excelente tema, porque a teoria da essencialidade, como diz o Marco, é uma ideia perigosa pelas generalizações. Venha o livro, que lerei com prazer.

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Dissonância cognitiva. no sentido de inconsistência, de Leon Festinger? Não creio que exista 'desconforto emocional' devido a evidências que contrariam as nossas crenças ou cognições. Táctica muito usada pelo narcisistas.

Creio que se refere ao uso do termo "literalmente". Se não for esse o caso, , peço desculpas.

Felizmente não estamos sempre em dissonância cognitiva, ou não haveria asilo para todos!

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Obrigada, é isso mesmo!

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Não tenho essa ideia dos ingleses. Na profissão, ao trabalhar com Ingleses, senti que, numa larga maioria eram exigentes no trabalho, sim, mas encontrei vários desleixados. Que tinham uma maneira polida de se queixarem ou de repreender, sim, mas conheci quem fosse agressivo e rude em protestos bem comezinhos! Há que evitar a generalização. Lina

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Andava com esta questão da suposta literalidade dos portugueses há algum tempo. Tem todas as características de mito, a mesma situação nos cafés, que se repete vezes sem conta. Claramente, há aqui um efeito de imitação. Ou talvez a explicação mais plausível é que os empregados de mesa portugueses, tipicamente gozões, gostam de "tirar sarro" dos brasileiros...

Obrigado!

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