Às vezes, onde menos esperamos, surge a história da nossa língua ao vivo e a cores. Numa apresentação de um livro de aventuras sobre Peniche, encontrei um vislumbre do mecanismo que trouxe o português — ou melhor, a língua que viria a chamar-se português séculos depois — até ao sul da península. É uma história que envolve ingleses, baleias e muitos galegos (e ainda a expressão «amigos de Peniche»). Este episódio faz parte, em simultâneo, d’
Bom dia. Ir a Peniche vale sempre a pena, mas desta vez ainda valeu mais. Porque tive ocasião de conhecer o Marco em pessoa, claro, mas também por toda a apresentação do livro, a começar pela da própria sala (mise-en-scène, na língua franca destas coisas). Vai ser duro esperar até Fevereiro pelo livro propriamente dito, mas tudo indica que valerá tanto a pena como ir a Peniche. Finalmente, mas não menos importante: lá dei com os Amigos de Peniche e continuam óptimos.
PS: quanto ao português a vir de norte para sul, é curioso que, a ter sido assim (e não parece haver grande lugar a dúvidas de que tenha sido mesmo), tratou-se de um processo bastante democrático, em que a língua que prevaleceu não foi a da elite dominante (até porque não seria só uma) mas sim a do povo. De norte para sul mas, socialmente, de baixo para cima.
124. Francos e Galegos: o português a vir para sul ao vivo e a cores
Virá daí a expressão trabalhar que nem um galego?
Bom dia. Ir a Peniche vale sempre a pena, mas desta vez ainda valeu mais. Porque tive ocasião de conhecer o Marco em pessoa, claro, mas também por toda a apresentação do livro, a começar pela da própria sala (mise-en-scène, na língua franca destas coisas). Vai ser duro esperar até Fevereiro pelo livro propriamente dito, mas tudo indica que valerá tanto a pena como ir a Peniche. Finalmente, mas não menos importante: lá dei com os Amigos de Peniche e continuam óptimos.
PS: quanto ao português a vir de norte para sul, é curioso que, a ter sido assim (e não parece haver grande lugar a dúvidas de que tenha sido mesmo), tratou-se de um processo bastante democrático, em que a língua que prevaleceu não foi a da elite dominante (até porque não seria só uma) mas sim a do povo. De norte para sul mas, socialmente, de baixo para cima.