4 Comentários
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Avatar de José Alfredo Neto

As minhas experiências com Os Maias: no liceu acho que nem cheguei a ler a maior parte. Tinha gostado muito d' A Cidade e as Serras, uns anos antes, e achei Os Maias bastante aborrecidos. Desde então já o li várias vezes e sempre com muito gosto (acho que não chego a rir, propriamente).

Outro caso, que me está a acontecer agora mesmo: a Trilogia de Nova Iorque, do Paul Auster. Comecei a relê-lo e a única coisa de que me recordo da primeira leitura (há mais de 10 anos, seguramente, provavelmente mais perto de 20) é que gostei bastante. Agora, ao reler, senti uma profunda tristeza com o início da primeira história (City of Glass) que não me lembro nada de ter sentido à primeira vez, se bem que me pareça impossível ter ficado indiferente. Acontece-me muitas vezes não me lembrar ao certo do que se passa nos livros, mesmo daqueles que me prenderam, o que me permite relê-los quase como se fosse a primeira vez, mas habitualmente lembro-me bem das sensações que me provocaram. Enfim, mais um mistério a juntar aos do Paul Auster.

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Avatar de Marco Neves

É verdade! É mais fácil lembrar-me da sensação que da história. É muito curioso... Obrigado!

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Avatar de Sandra Patrício

Aconteceu-me o mesmo com os Maias. Na escola li até ao fim, gostei do livro, só me aborreceu a primeira parte. Quando reli, e já o fiz várias vezes, também me aconteceu rir com o Eusebiozinho e com o Ega, e ter pena de Eduarda.

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Avatar de Marco Neves

Confesso que, neste momento, não me lembro exactamente dos pontos que me fizeram rir, mas houve vários. Tenho de ler de novo e apontar... (Se bem que se andar à procura de gargalhadas, elas não aparecem.) Muito obrigado, Sandra!

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