Eu guardo bilhetes de espectáculos, de cinema ou de exposições nos livros que estou a ler no momento. Sabe muito bem encontrá-los mais tarde, lembro-me de momentos que já tinha esquecido.
1. Quanto às bibliotecas, a minha, que a minha filha de 14 anos diz não ser por lhe faltarem 2 dezenas para 500 livros (incluindo técnicos), está em reorganização permanente, quase sempre de fundo temático e desproporcionada em volumes de poesia
2. Quanto ao que se guarda num livro, dinheiro, nesta altura, é suspeito! O que guardo serve, pelo menos inicialmente, de marcador, sendo faturas e bilhetes o mais comum; também folhas secas e, alguma vezes, lápis, que me permitem, por exemplo, marcar algumas passagens. Quando era (mais) novo, (mais) inconsciente e (mais) pobre, a biblioteca Raul Brandão, na secção de poesia, estava, confesso, repleta de volumes com inscrições minhas, a lápis, num dos cantos, com um método gradativo: uma seta para poemas fantásticos, uma cruz para excelentes e um traço para muito bons. E, a propósito, lembrei-me que, a marcar alguns desses livros estiveram (soube anos depois) umas notas de amor de uma ex-namorada minha (o que deve dizer alguma coisa do uso dado àqueles livros no entretanto)
3. Isto é matemática, o programa TV e podcast, tem também um livro (do Rogério Martins) bem giro, para gente curiosa!
Hoje não tive tempo comentar logo pela manhã, ouvi-o já a conduzir. Ainda me ri com a referência às notas e achei muito interessante a comparação com o baralho de cartas (que me motivou a subscrever um outro podcast: Isto é matemática!).
119. Bibliotecas irrepetíveis
Eu guardo bilhetes de espectáculos, de cinema ou de exposições nos livros que estou a ler no momento. Sabe muito bem encontrá-los mais tarde, lembro-me de momentos que já tinha esquecido.
Alguns comentários:
1. Quanto às bibliotecas, a minha, que a minha filha de 14 anos diz não ser por lhe faltarem 2 dezenas para 500 livros (incluindo técnicos), está em reorganização permanente, quase sempre de fundo temático e desproporcionada em volumes de poesia
2. Quanto ao que se guarda num livro, dinheiro, nesta altura, é suspeito! O que guardo serve, pelo menos inicialmente, de marcador, sendo faturas e bilhetes o mais comum; também folhas secas e, alguma vezes, lápis, que me permitem, por exemplo, marcar algumas passagens. Quando era (mais) novo, (mais) inconsciente e (mais) pobre, a biblioteca Raul Brandão, na secção de poesia, estava, confesso, repleta de volumes com inscrições minhas, a lápis, num dos cantos, com um método gradativo: uma seta para poemas fantásticos, uma cruz para excelentes e um traço para muito bons. E, a propósito, lembrei-me que, a marcar alguns desses livros estiveram (soube anos depois) umas notas de amor de uma ex-namorada minha (o que deve dizer alguma coisa do uso dado àqueles livros no entretanto)
3. Isto é matemática, o programa TV e podcast, tem também um livro (do Rogério Martins) bem giro, para gente curiosa!
Boa tarde, Marco!
Hoje não tive tempo comentar logo pela manhã, ouvi-o já a conduzir. Ainda me ri com a referência às notas e achei muito interessante a comparação com o baralho de cartas (que me motivou a subscrever um outro podcast: Isto é matemática!).
Obrigado,
JM